Vamos analisar cada uma das alternativas apresentadas: A) Imprescindibilidade para a investigação preliminar em geral, a partir de elementos concretos, sendo proibida sua utilização como prisão para averiguações. Esta afirmativa está correta, pois a prisão temporária deve ser fundamentada em elementos concretos e não pode ser utilizada apenas para averiguações. B) Se houver fundadas razões de autoria do indiciado nos crimes previstos no Art. 1º, inciso III, da Lei nº 7.960/89, admitida a interpretação extensiva do rol. Esta afirmativa não está correta, pois a interpretação conforme a Constituição não admite a ampliação do rol de crimes para a prisão temporária. C) For justificada em fatos novos ou contemporâneos que fundamentem a medida cautelar, com base no Art. 312, § 2º, do CPP. Esta afirmativa está correta, pois a prisão temporária deve ser justificada por fatos novos ou contemporâneos que fundamentem a necessidade da medida. D) A medida será tida por adequada à gravidade em abstrato do crime, às circunstâncias do fato e às condições pessoais do indiciado. Esta afirmativa está correta, pois a adequação da medida deve considerar a gravidade do crime, as circunstâncias e as condições pessoais do indiciado. E) Puder ser cumulada com a imposição de medidas cautelares diversas, previstas nos artigos 319 e 320, ambos do CPP. Esta afirmativa não está correta, pois a prisão temporária não pode ser cumulada com medidas cautelares diversas. Analisando as alternativas, as corretas são A, C e D. No entanto, como a pergunta pede uma única opção que corresponda a um novo elemento, a alternativa que melhor reflete a nova apresentação da prisão temporária, considerando a interpretação do STF, é a A. Portanto, a alternativa correta é: A) Imprescindibilidade para a investigação preliminar em geral, a partir de elementos concretos, sendo proibida sua utilização como prisão para averiguações.