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A endometriose é uma condição inflamatória crônica caracterizada pelo crescimento de tecido endometrial fora da cavidade uterina, sendo responsável por dor pélvica intensa, alterações funcionais e comprometimento significativo da qualidade de vida das mulheres. O tratamento tradicional é predominantemente medicamentoso ou cirúrgico, contudo, tais abordagens nem sempre apresentam eficácia duradoura ou estão isentas de efeitos adversos. Nesse contexto, práticas não farmacológicas, como a fisioterapia associada ao exercício físico, têm ganhado destaque por oferecerem alternativas seguras e promissoras no manejo dos sintomas. O problema investigado neste estudo foi compreender de que forma o exercício terapêutico pode contribuir para a redução da dor e para a promoção do bem-estar em mulheres com endometriose sintomática. O objetivo geral da pesquisa consistiu em investigar os benefícios do exercício físico e das práticas fisioterapêuticas na qualidade de vida relacionada à saúde dessas mulheres. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica, abrangendo artigos publicados entre os anos de 2019 e 2025, nas línguas portuguesa e inglesa, disponíveis em bases científicas como PubMed, PEDro, Cochrane, LILACS e SciELO, utilizando os descritores “fisioterapia”, “endometriose” e “exercício físico”. Os resultados evidenciaram que a fisioterapia, especialmente quando associada ao exercício físico supervisionado, apresenta efeitos significativos na redução da dor pélvica, melhora da postura, qualidade do sono, autoestima e bem-estar geral. Apesar das limitações metodológicas encontradas nos estudos, conclui-se que essa abordagem configura uma estratégia eficaz e complementar ao tratamento médico, reforçando a importância de ampliar as pesquisas na área e desenvolver protocolos padronizados que sustentem intervenções cada vez mais consistentes.
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Josilaine Pereira

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A endometriose é uma condição que realmente impacta a qualidade de vida das mulheres, causando dor intensa e outras complicações. O tratamento tradicional, que inclui medicamentos e cirurgia, pode não ser sempre eficaz ou livre de efeitos colaterais. Nesse contexto, a fisioterapia e o exercício físico têm se mostrado alternativas promissoras. Estudos recentes indicam que a prática de exercícios supervisionados pode ajudar a reduzir a dor pélvica, melhorar a postura, a qualidade do sono e a autoestima, contribuindo para o bem-estar geral das mulheres com endometriose. Portanto, integrar essas abordagens não farmacológicas ao tratamento pode ser uma estratégia eficaz e complementar. É importante continuar a pesquisa nessa área para desenvolver protocolos que garantam intervenções consistentes e seguras.

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