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evando-se em consideração a evolução do Direito de Família no decorrer da história da humanidade, as constantes mudanças sociais, a própria vida em sociedade, pode-se afirmar que: Ref.: 201911323926_201909004006 Para todos os efeitos sociais e jurídicos, consideram-se família somente aquelas pessoas que se unem através do matrimônio (genitores) e que são interligadas por laços de consanguinidade (prole). O ordenamento jurídico brasileiro visa proteger apenas as famílias constituídas de maneira tradicional. Infere-se do conceito de Direito de Família todas as relações que envolvem vínculos de sangue, afinidade e adoção, levando-se também em consideração os modelos adotados por cada família que poderá ser classificada dentre as diversas entidades familiares. Mesmo com a modificação de valores da sociedade que passaram de tradicionais à um conceito mais flexível e amplo, as decisões judiciais tem se demonstrando, em unanimidade, rígidas e inflexíveis quando ao direito de igualdade não acompanhando a evolução dos tipos de família existentes dos dias atuais. Pode-se afirmar que a família decorre de um mesmo tronco ancestral comum, não podendo assim, abranger os laços de afetividade prevalecendo o vínculo biológico.
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Zé Ulisses Garcia

há 2 semanas

Respostas

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há 2 semanas

A afirmação apresentada reflete uma visão tradicional do Direito de Família, que considera apenas as famílias formadas por matrimônio e laços de consanguinidade. No entanto, o ordenamento jurídico brasileiro, especialmente após a Constituição de 1988 e o Código Civil de 2002, reconhece a pluralidade das entidades familiares, incluindo uniões estáveis, famílias monoparentais e relações afetivas que não necessariamente envolvem vínculos biológicos. As mudanças sociais e a evolução dos valores têm levado a uma maior aceitação de diferentes configurações familiares, e as decisões judiciais, embora ainda possam ser conservadoras em alguns casos, têm mostrado um movimento em direção ao reconhecimento da diversidade familiar. Portanto, a ideia de que a família deve ser vista apenas sob a ótica do vínculo biológico é cada vez mais contestada, e o Direito de Família deve acompanhar essa evolução, reconhecendo a importância dos laços afetivos e da convivência familiar. Em resumo, a afirmação inicial é limitada e não reflete a realidade atual do Direito de Família no Brasil, que busca proteger e reconhecer a diversidade das relações familiares contemporâneas.

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