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Sobre o caso de Dona Gisele, avalie a pergunta abaixo de acordo com os critérios SMART (Sim/Não para cada critério): “Qual a melhor terapêutica para melhorar a função renal desta paciente?”
S (específico)
M (mensurável)
A (atingível)
R (relevante)
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Para avaliar a pergunta "Qual a melhor terapêutica para melhorar a função renal desta paciente?" de acordo com os critérios SMART, temos: - S (específico): Sim. A pergunta é específica sobre a terapêutica para a função renal. - M (mensurável): Sim. A melhoria da função renal pode ser mensurada por exames e indicadores clínicos. - A (atingível): Sim. A pergunta busca uma solução que pode ser alcançada com intervenções médicas. - R (relevante): Sim. A questão é relevante para a saúde da paciente. - T (temporizado): Não. A pergunta não estabelece um prazo para a melhoria da função renal. Portanto, a avaliação seria: S: Sim, M: Sim, A: Sim, R: Sim, T: Não.

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Caso 1: Gisele, 60 anos, parda, ensino fundamental incompleto. Mora com o marido, que trabalha com construção civil, e um neto (7 anos) em casa própria. Não passam necessidades com o dinheiro que possuem, mas seus filhos ajudam com algumas despesas extras. É hipertensa há mais de 10 anos e usa hidroclorotiazida 25 mg há muito tempo. Há 6 meses começou a sentir fraqueza, cansaço e percebeu um edema nos tornozelos recentemente. Sua pressão arterial oscila entre 150/90 e 160/95 mmHg. Além disso, usa ibuprofeno quase que diariamente para dor lombar. Na consulta, apresenta pressão arterial 158/94 mmHg e frequência cardíaca em 82 bpm. Seu peso é de 78 kg, sua altura 160 cm (IMC = 30 kg/m2). Sem alterações no exame cardíaco e pulmonar. Durante a consulta você coleta uma amostra de urina e faz um teste com fita urinária, que resulta reagente para proteínas (++) e glicose (+++). Aproveita também para realizar uma glicemia capilar, que resulta em 260 mg/dL. Sua creatinina está 1.4 mg/dL e seu peso 78 kg.
Com os resultados dos testes feitos no dia da consulta, você está preocupado com a função renal de Dona Gisele e, consequentemente, com a instalação de insuficiência renal crônica, provavelmente causada por uma combinação de hipertensão e diabetes mellitus. Caso isso se confirme, liste quatro possíveis desfechos que podem ocorrer com Dona Gisele nos próximos anos:
a) Gisele, poderá desenvolver eventos cardiovasculares por aumento do risco cardiovascular.
b) Gisele poderá desenvolver insuficiência renal, que poderá ter como desfecho diálise.
c) Gisele poderá desenvolver anemia por redução da produção da eritropoietina.
d) A insuficiência renal poderá levar a aumento da fragilidade óssea.

Caso 2: Seu José Antônio, 67 anos, preto, ensino médio completo, ex-metalúrgico. É casado e mora com sua esposa (Marília, 66), sua filha (Maria Inez, 45) e sua família (Sandro, 43 e o filho José Antônio Neto, 14). Fumou por muitos anos entre um e dois maços de cigarro ao dia. Sua carga tabágica é de 80 anos-maço. Há dois está sem fumar, desde que descobriu que está com bronquite crônica. Atualmente sente falta de ar, tosse que raramente apresenta catarro. Seria classificado como Grau 3, de acordo com o Medical Research Council modificado (mMRC) – o paciente precisa parar para recuperar o fôlego após caminhar cerca de 100 metros ou depois de alguns minutos em terreno plano. Além da bronquite crônica, é hipertenso e toma losartana 50 mg ao dia – o que mantém sua pressão arterial ao redor de 130/90 mmHg.
Frente a um caso de doença pulmonar obstrutiva crônica, assinale os possíveis desfechos desfavoráveis (que não queremos que aconteçam) para estes pacientes:
a) Tratamento otimizado auxilia a redução de agudização dos sintomas e redução de internações hospitalares.
b) Um plano terapêutico adequado pode aumentar o risco de desenvolver cor pulmonale.

Sobre o caso do senhor Antônio, avalie a pergunta abaixo de acordo com os critérios SMART (Sim/Não para cada critério):
“Como posso otimizar o tratamento do senhor José Antônio sem ter acesso a uma espirometria?”
S (específico) 
M (mensurável) 
A (atingível) 
R (relevante) 
T (temporizado) 

Identifique os componentes PICO da pergunta abaixo:
"Em pacientes com DPOC e mais de duas exacerbações no ano, o uso de LABA+ICS (beta-agonista de longa duração + corticoide inalatório) é mais efetivo do que o uso somente de LABA para prevenir exacerbações e internação hospitalar no prazo de 12 meses?"
P (População): 
I (Intervenção): 
C (Comparação): 
O (Outcome): 

Caso 3: Dona Laura tem 72 anos. Branca, ensino superior incompleto, viúva, mora com a irmã. É hipertensa e diabética há mais de 10 anos. Tem diagnóstico de insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida (fração de ejeção em 38%). Apresenta limitação funcional e dispneia aos mínimos esforços (escore NYHA III), ortopneia e dois episódios de edema agudo de pulmão no último ano. Sua última hemoglobina glicada (HbA1C) estava em 8%. Suas medidas de pressão arterial aferidas em casa estão em torno de 120/80 a 110/70 mmHg. Durante a consulta, sua PA estava em 112/76 mmHg, frequência cardíaca em 88 bpm, crepitações bibasais finas na ausculta pulmonar, e edema 2+/4+. Atualmente usa furosemida 40 mg ao dia, digoxina 0,25 mg dia, enalapril 10 mg ao dia, atenolol 50 mg ao dia. Para diabetes usa metformina 500 mg duas vezes ao dia e insulina NPH 10 unidades à noite. Durante a consulta, Dona Laura reclama que “eu não era assim, doutor. Ano passado eu me sentia muito melhor”. Depois pergunta: “Doutor, eu vi notícias deste tal de Ozempic® (semaglutida). Será que este remédio não pode me ajudar?”.
Identifique os componentes PICO da pergunta abaixo: “Em idosos com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida e com escore funcional NYHA III, uso de semaglutida em associação a inibidor da ECA e betabloqueador é melhor em reduzir hospitalização por insuficiência cardíaca em 12 meses, quando comparado ao uso somente de inibidor da ECA e betabloqueador.” Arraste cada resposta para o componente correspondente:
P (População): idosos com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida e com escore funcional NYHA III
I (Intervenção): semaglutida em associação a inibidor da ECA e betabloqueador
C (Comparação): inibidor da ECA e betabloqueador
O (Outcome): hospitalização por insuficiência cardíaca em 12 meses