Leia o caso: Maria tem 72 anos, é viúva e vive sozinha em seu apartamento. Recentemente, familiares notaram que ela apresenta dificuldade para realizar atividades cotidianas como cozinhar, organizar sua casa e gerenciar pagamentos de contas. Maria relata esquecimentos frequentes, confusão em tarefas que exigem planejamento e diminuição da percepção espacial, o que tem causado pequenos acidentes domésticos, como tropeços e derrubadas de objetos. Apesar dessas dificuldades, Maria demonstra interesse em participar de grupos de artesanato e em manter contato social com amigos da vizinhança. Ela deseja permanecer independente, mas sente-se insegura ao realizar atividades que antes fazia com autonomia. O terapeuta ocupacional foi chamado para avaliar as funções cognitivas, perceptivas e motoras de Maria, além de identificar barreiras no ambiente domiciliar e propor intervenções que promovam segurança, autonomia e engajamento ocupacional.