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ontem
Para analisar a constitucionalidade da lei estadual que estabelece a obrigatoriedade de vacinação, precisamos considerar a repartição de competências legislativas prevista na Constituição Federal. 1. Saúde como direito: A saúde é, de fato, um direito de todos e um dever do Estado, mas isso não significa que os Estados possam legislar livremente sobre o tema sem respeitar as competências. 2. Competência privativa da União: A Constituição estabelece que a União tem competência privativa para legislar sobre normas gerais de saúde, mas os Estados podem legislar de forma concorrente, desde que respeitem as diretrizes gerais. 3. Legislação concorrente: A Constituição permite que Estados legislem sobre proteção e defesa da saúde, desde que não contrariem a legislação federal. 4. Liberdade individual: A imposição de vacinação pode ser vista como uma restrição à liberdade individual, mas a saúde pública pode justificar essa medida, desde que respeitadas as normas. 5. Caráter suplementar: A lei estadual pode ser constitucional se não houver uma lei federal que disponha de forma diversa sobre a obrigatoriedade da vacinação. Diante disso, a alternativa que melhor se encaixa na análise é: Constitucional, pois compete concorrentemente à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar sobre proteção e defesa da saúde.