Para responder a essa questão, precisamos entender como funciona a modulação dos efeitos de decisões em recursos especiais repetitivos segundo a jurisprudência do STJ. A modulação dos efeitos é uma ferramenta que pode ser utilizada para garantir a segurança jurídica, especialmente quando há uma mudança de entendimento sobre um tema que já foi decidido. Analisando as alternativas: a) a qualquer órgão colegiado de tribunal que esteja vinculado à aplicação do precedente - Essa opção é ampla demais e não reflete a especificidade da modulação. b) a qualquer órgão de tribunal superior, mesmo que não seja o prolator da decisão - Embora os tribunais superiores possam ter essa competência, a modulação é mais restrita. c) ao juízo ou tribunal que esteja julgando caso concreto em que o precedente seja aplicado - Essa opção não é correta, pois a modulação não é feita por juízos ou tribunais que aplicam o precedente. d) ao plenário ou órgão especial de tribunal que esteja vinculado à aplicação do precedente - Essa opção é a mais correta, pois a modulação dos efeitos geralmente é feita por órgãos colegiados superiores que têm a competência para isso. e) ao órgão prolator da decisão - Embora o órgão que proferiu a decisão tenha um papel, a modulação não é exclusiva a ele. Portanto, a alternativa correta é: d) ao plenário ou órgão especial de tribunal que esteja vinculado à aplicação do precedente.