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Fundamentação: ADI 5135 - “O protesto das certidões de divida ativa constitui mecanismo constitucional e Legitimo por não restringir de forma desproporcional quaisquer direitos fundamentais garantidos 205 contribuintes e assim não constituir sanção politica.
Assinale a alternativa que melhor representa o entendimento dos tribunais pátrios sobre o tema das sanções políticas:
O protesto da CDA é meio licito de cobrança do crédito tributário.
À exigência de garantia real ou fidejussória para a emissão de nota fiscal pelo contribuinte em débito com o fisco, não viola o livre exercício profissional.
À apreensão de mercadorias e a interdição de estabelecimento como forma de coerção para o pagamento do tributo são formas licitas de cobrança tributária.
É lícito à autoridade proibir que o contribuinte em débito adquira estampilhas, despache mercadorias nas alfândegas e exerça suas atividades profissionais.

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EBRADI - Modulo 04 - Punibilidade e Responsabilidade Tributária

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A ADI 5135 discute a legitimidade do protesto das certidões de dívida ativa (CDA) como um mecanismo de cobrança do crédito tributário. O entendimento dos tribunais sobre sanções políticas e a cobrança tributária é que o protesto da CDA é um meio lícito de cobrança. Portanto, a alternativa que melhor representa esse entendimento é: "O protesto da CDA é meio lícito de cobrança do crédito tributário." As outras alternativas mencionadas podem envolver discussões mais complexas sobre a legalidade e a proporcionalidade das medidas, mas a primeira é a que se alinha diretamente com a fundamentação da ADI 5135.

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Fundamentação: Está correta a assertiva: “Parcelamento”, pois é hipótese de suspensão de exigibilidade do crédito tributário prevista no artigo 151, inciso VI, do Código Tributário Nacional, enquanto todas as demais se encontram, respectivamente, no artigo 156, incisos I, II, X e IV, todos do mesmo diploma normativo.
Qual dos meios a seguir NÃO acarreta em extinção da exigibilidade do crédito tributário?
Parcelamento.
Pagamento.
Compensação.
Decisão judicial passada em julgado.

Uma pessoa adquiriu bem imóvel, localizado em área urbana de município paulista, sem exigir que o vendedor lhe exibisse ou entregasse documento comprobatório da quitação do IPTU, relativo aos cinco exercícios anteriores ao da data da referida aquisição. Nada constou a respeito dessa quitação no título por meio do qual foi feita a transmissão da propriedade do referido imóvel.
Desse modo, esse adquirente
é responsável tributário pelo pagamento do IPTU devido até o momento de transmissão da propriedade.
é responsável tributário pelo pagamento do IPTU somente em relação aos fatos geradores ocorridos após a aquisição do imóvel.
não é responsável tributário pelo pagamento do IPTU anterior à aquisição do imóvel, pois não há ilícito algum na aquisição de imóvel em transmissão inter vivos.
não é responsável tributário pelo pagamento do IPTU anterior à aquisição do imóvel, pois nada constou, no título aquisitivo, sobre a existência desses créditos tributários não pagos.

Um menino menor de idade, com dez anos, recebeu, na qualidade de herdeiro testamentário, por ocasião da morte de sua avó, um imóvel urbano, localizado em município do interior de São Paulo, no valor de R$ 350.000,00. Houve a aceitação da herança pelo menor, que, nesse ato, foi representado por seus pais.
Nesse caso, o tributo devido na transmissão causa mortis de bens imóveis caberá
ao menino menor de idade, pois ele tem capacidade tributária, e, no caso de impossibilidade de exigência do cumprimento dessa obrigação tributária por ele, seus pais responderão solidariamente com ele, nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis.
aos pais do menor de idade, pois o menino, por ser menor de idade, não tem capacidade tributária.
cinquenta por cento ao menino menor de idade e cinquenta por cento aos pais do menor.
aos pais do menino menor de idade e ao próprio menino, pois o menor não tem capacidade jurídica para ser, isoladamente, contribuinte.

Segundo o Código Tributário Nacional, em caso de extinção de pessoa jurídica de direito privado, se a exploração da atividade for continuada por sócio remanescente sob a forma de firma individual, a responsabilidade tributária pelos tributos devidos até a data da extinção
é do sócio remanescente por todos os tributos cujos fatos geradores tenham acontecido até a data de extinção, quando continuando este a exploração da atividade sob firma individual.
integra o passivo tributário da extinta pessoa jurídica de direito privado, que é a única devedora dos tributos, salvo os casos de responsabilidade pessoal dos sócios pelo excesso de poderes ou infração de lei, contrato ou estatuto.
é inexistente para o sócio remanescente, na medida que a exploração da atividade acontece na forma de firma individual.
é do sócio remanescente apenas pelos tributos cujos créditos tributários estejam definitivamente constituídos ao tempo da extinção, desde que o sócio tenha continuado a exploração da atividade, ainda que sob firma individual.

Está incorretas as alternativas:
I. Tanto o contribuinte quanto o responsável respondem solidariamente pela obrigação tributária principal.
II. O polo passivo da obrigação tributária principal pode ser composto por duas ou mais pessoas.
III. Embora seja comum, não é necessário que o responsável tenha um vínculo jurídico na relação jurídica que deu origem ao crédito tributário.

Acerca da aplicação da desconsideração da personalidade jurídica, assinale a afirmativa correta.
Fundamentação: Art. 134 CTN
A desconsideração de personalidade jurídica pode ser decretada incidentalmente no curso do processo, não sendo necessário a propositura de ação específica com essa finalidade.
A desconsideração de personalidade jurídica acarreta a nulidade absoluta da personalidade jurídica e invalida atos praticados pelos administradores da sociedade em relação a terceiros.
A decisão judicial que responsabiliza pessoalmente os diretores pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias, resultantes de atos praticados com infração de lei, está desconsiderando a personalidade jurídica da sociedade contribuinte.
No Código Civil, a aplicação ex officio da desconsideração da personalidade jurídica está condicionada a demonstração de que a personalidade da pessoa jurídica constitui um mero obstáculo, subjetivo ou objetivo, ao ressarcimento do credor.

Sobre a denúncia espontânea de infração à legislação tributária, é correto afirmar-se que:
Fundamentação: Art. 138 CTN
Afastada a penalidade pecuniária, desde que pago o tributo devido e o juro da mora.
É causa de remissão do crédito tributário.
Exclui a responsabilidade pessoal do agente, mesmo que não haja o pagamento do tributo devido.
Autoriza o parcelamento excepcional do crédito tributário constituído, sem a inclusão do juro da mora.