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Ética Médica

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Os transtornos mentais são condições clínicas caracterizadas por alterações significativas no pensamento, nas emoções, no comportamento e na relação com o ambiente, impactando o funcionamento cotidiano do sujeito. De acordo com o artigo analisado, os transtornos mentais não devem ser reduzidos apenas aos critérios diagnósticos presentes nos manuais classificatórios, como o DSM ou a CID. A compreensão desses quadros exige uma escuta clínica atenta à história de vida, ao contexto sociocultural e à singularidade do sofrimento psíquico. A atuação do psicólogo envolve tanto o processo diagnóstico quanto a escuta sensível das demandas do sujeito, promovendo intervenções que integrem aspectos subjetivos, relacionais e contextuais. O estigma social em torno da loucura e a medicalização excessiva do sofrimento são apontados como desafios para a prática ética em saúde mental, demandando posicionamento crítico por parte dos profissionais, com vistas à construção de práticas que valorizem a dignidade, a escuta e a cidadania dos sujeitos atendidos. De acordo com a abordagem crítica sobre os transtornos mentais, qual prática se alinha ao exercício ético da Psicologia em saúde mental? Escolha uma: a. Estabelecer uma hierarquia entre transtornos leves e graves, focando exclusivamente nos casos com risco iminente à vida. b. Direcionar o atendimento psicológico para a confirmação diagnóstica a partir de critérios psiquiátricos previamente estabelecidos. c. Considerar os determinantes sociais e o contexto de vida do sujeito na compreensão do transtorno mental e na proposta de intervenção. d. Reduzir o sofrimento psíquico aos sintomas objetivos, garantindo maior agilidade no diagnóstico e encaminhamento psiquiátrico. e. Priorizar a classificação manual dos sintomas com base no CID ou DSM, minimizando a interferência da subjetividade na avaliação.
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Juliana Gomes

anteontem

Respostas

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anteontem

Para responder à sua pergunta, vamos analisar cada uma das alternativas em relação à abordagem crítica sobre os transtornos mentais e à prática ética da Psicologia em saúde mental. a) Estabelecer uma hierarquia entre transtornos leves e graves, focando exclusivamente nos casos com risco iminente à vida. - Essa abordagem pode desconsiderar a complexidade e a singularidade do sofrimento psíquico, não sendo ética. b) Direcionar o atendimento psicológico para a confirmação diagnóstica a partir de critérios psiquiátricos previamente estabelecidos. - Isso limita a escuta sensível e a compreensão do contexto do paciente, não alinhando-se à prática ética. c) Considerar os determinantes sociais e o contexto de vida do sujeito na compreensão do transtorno mental e na proposta de intervenção. - Esta alternativa é a mais alinhada com a abordagem crítica, pois valoriza a história de vida e o contexto sociocultural do paciente. d) Reduzir o sofrimento psíquico aos sintomas objetivos, garantindo maior agilidade no diagnóstico e encaminhamento psiquiátrico. - Essa prática ignora a subjetividade e a complexidade do sofrimento, não sendo ética. e) Priorizar a classificação manual dos sintomas com base no CID ou DSM, minimizando a interferência da subjetividade na avaliação. - Essa abordagem é reducionista e não considera a singularidade do paciente. Diante dessa análise, a alternativa que se alinha ao exercício ético da Psicologia em saúde mental é: c) Considerar os determinantes sociais e o contexto de vida do sujeito na compreensão do transtorno mental e na proposta de intervenção.

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