Ed
anteontem
Vamos analisar as alternativas com base no contexto apresentado e nas disposições do Código Civil brasileiro. 1. Regime de bens: Como Maria e João se casaram sem pacto antenupcial, o regime de bens que se aplica é o da comunhão parcial. Isso significa que os bens adquiridos durante o casamento pertencem ao casal, independentemente de quem os comprou. 2. A compra do apartamento: João comprou o apartamento utilizando sua poupança, mas como o regime é de comunhão parcial, o bem adquirido durante o casamento é considerado um bem comum do casal. 3. Violência doméstica e uso do bem: A agressão de João contra Maria e a medida protetiva que a afastou do lar têm um impacto significativo na análise. A jurisprudência tende a proteger a vítima de violência doméstica, e o uso exclusivo do bem por Maria, em decorrência da violência, pode afastar a possibilidade de João exigir aluguel. Agora, analisando as alternativas: (A) João terá êxito - Isso não é correto, pois o apartamento pertence ao casal, e a alegação de que o regime é de separação legal não se aplica aqui. (B) João terá êxito - Novamente, não é correto, pois o apartamento é um bem comum do casal. (C) Não terá êxito - Essa alternativa menciona que o apartamento pertence ao casal e que Maria usa o bem em nome próprio, o que impede o arbitramento de aluguel. Isso é parcialmente correto, mas não considera a questão da violência. (D) Não terá êxito - Esta alternativa afirma que o apartamento pertence ao casal e que o uso exclusivo do bem, por conta da violência doméstica, afasta a possibilidade de arbitramento do aluguel. Essa é a alternativa mais correta, pois considera a proteção à vítima e a natureza do regime de bens. (E) João terá êxito - Essa alternativa não é correta, pois, mesmo que o apartamento pertença ao casal, Maria não deve pagar aluguel a João devido à situação de violência. Portanto, a alternativa correta é: (D) não terá êxito. O apartamento pertence ao casal, já que o regime de bens é o da comunhão parcial. O uso exclusivo do bem, por conta de violência doméstica, afasta a possibilidade de arbitramento do aluguel em favor daquele impedido de usar.
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