O trecho que você mencionou aborda a língua como uma instituição social que exerce controle e poder sobre diferentes grupos. A norma-padrão é vista como um instrumento que pode perpetuar preconceitos e desigualdades, refletindo a dinâmica de poder entre as diversas camadas da sociedade. A linguagem, portanto, não é apenas um meio de comunicação, mas também um elemento que constrói identidades e pode ser usado para a violência simbólica. Essa perspectiva é fundamental para entender como as práticas linguísticas estão interligadas com questões sociais e de poder.