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"Bizâncio herdou a arte do mundo quase todos os artistas individuais foram gregos e associou-lhe gênio estrutural e a aptidão para a engenharia de Roma. E também não podia escapar nem à cor nem ao misticismo do Oriente. Tudo isso Bizâncio explorou para a glória da Igreja, que desejava demonstrar, quer na liturgia quer na arquitetura, que os ensinamentos de Jesus haviam sido transmutados numa instituição que era imperial, poderosa, hierárquica, sacerdotal e divina. resultado foi uma das maiores arquiteturas da história" (JORDAN, R. História da Arquitectura no Ocidente. Camarate: Verbo, 1985, p. 72).
Sobre a arquitetura bizantina, é possível afirmar:
I. segue esquema estrutural da stoa clássica.
II. tem como característica espaço centralizado.
III. segue esquema nave central e naves laterais comum à arquitetura românica.

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QUESTIONÁRIO UNIDADE Il - TEOR-HIST ARQ-URB-ARQ-URB II

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Vamos analisar cada afirmativa sobre a arquitetura bizantina: I. segue esquema estrutural da stoa clássica. Falso, a arquitetura bizantina não segue o esquema da stoa clássica, que é uma construção típica da Grécia antiga, caracterizada por colunatas e espaços abertos. A arquitetura bizantina tem características próprias, como a utilização de cúpulas. II. tem como característica espaço centralizado. Verdadeiro, a arquitetura bizantina é conhecida por seu espaço centralizado, especialmente em igrejas, onde a cúpula central é um elemento predominante. III. segue esquema nave central e naves laterais comum à arquitetura românica. Falso, embora a arquitetura bizantina tenha influenciado a arquitetura românica, ela não segue exatamente o mesmo esquema de nave central e naves laterais. A disposição espacial e a forma das igrejas bizantinas são distintas. Com base nessa análise, a única afirmativa verdadeira é a II. Portanto, não há uma alternativa correta que contenha todos os itens verdadeiros. Se precisar de mais informações ou de uma nova pergunta, estou à disposição!

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A Escolástica (do latim scholasticus, isto é, "pertencente à escola") nasceu nos mosteiros e posteriormente inseriu-se nas universidades medievais como parte da doutrina cristã a partir do século XI. Elucidar a teologia com auxílio da filosofia sem prejuízo da doutrina cristã implicava a apreensão dos conhecimentos referentes às artes liberais (trivium: gramática, retórica e dialética; quadrivium: aritmética, geometria, astronomia e música) e, por fim, estudo aprofundado das Sagradas Escrituras e de textos filosóficos e teológicos. As possíveis ligações entre a arquitetura e arte góticas e a Escolástica estão relacionadas:
Assinale a alternativa correta.
I. ao apogeu da cultura grega, que foi capaz de produzir uma nova arquitetura a partir do desenvolvimento do arco.
II. ao desenvolvimento da sociedade industrial, que produziu as condições necessárias para a construção das grandes catedrais.
III. à abertura ao conhecimento não exclusivamente religioso, que provocou desenvolvimento do cálculo estrutural como fator importante para a transformação da arquitetura da Baixa Idade Média.

A partir do século IV, aparece a necessidade de desenvolver novos edifícios e soluções arquitetônicas voltadas a acolher os rituais cristãos.
É correto afirmar:
I. A igreja de San Vitale (em Ravena) segue tipo basílica presente durante toda a Alta Idade Média.
II. O mausoléu de Santa Constanza (em Roma) segue o esquema de planta circular e cúpula presente na arquitetura bizantina.
III. A arquitetura paleocristã desenvolvida em Ravena e a arquitetura bizantina apresentam espaço centralizado coberto por cúpula como característica comum.

Entre os séculos XI e XII, enquanto no Oriente a arquitetura se desenvolve no Ocidente as soluções construtivas ainda mantêm como referência as estruturas abobadadas com grossas paredes de alvenaria dos antigos romanos do séc. e II.
Pode-se afirmar que isso se deve:
I. ao contexto histórico caracterizado pela falta de tranquilidade social e escassez de recursos técnicos e materiais.
II. a opção por um sistema estrutural seguro, de fácil construção e eficiência comprovada pela história da arquitetura romana.
III. às restrições do clero sobre possíveis inovações construtivas que constituiriam uma quebra da hierarquia e poder religioso.

O princípio tipológico da maior parte das igrejas cristãs ocidentais, a basílica paleocristã, tem sua origem na basílica romana. As diferenças se resumem à escala e à orientação, que no caso cristão desloca o acesso para lado menor do retângulo da planta e estabelece como diretriz um eixo longitudinal.
Pode-se afirmar que tipo basilical cristão implica:
I. nave central e naves laterais.
II. abside e nártex.
III. espaço central e trifório.

Sabe-se que Românico é primeiro estilo arquitetônico do ocidente, principalmente por constituir uma unidade tridimensional que se tornou modelo construtivo para a disseminação da fé cristã por toda a Europa.
Pode-se afirmar que seu sistema estrutural característico inclui:
I. a adoção da massa ativa.
II. a cúpula como solução para a cobertura.
III. a presença de contrafortes e abóbadas.

(a cidade)... depende do campo para abastecimento de víveres, e controla de fato um território mais ou menos grande; mas, diferentemente da cidade grega, não concede paridade de direitos aos habitantes dos campos. Permanece uma cidade fechada: suas relações econômicas e políticas podem ser estendidas à escala nacional ou mundial, mas sua política permanece guiada pelos interesses restritos da população urbana" (BENEVOLO, L. A história da cidade. São Paulo: Perspectiva, 2001. p. 260).
texto se refere:
I. à configuração das bastides medievais.
II. à estrutura da cidade-estado medieval.
III. à cidade monástica medieval.

"A regularidade em grande escala das cidades helenísticas e romanas é abandonada e não existe ao menos uma administração municipal para impô-la... As ruas são estreitas e formam um labirinto de passagens tortuosas muitas vezes cobertas que levam às portas das casas, mas não permitem uma orientação de conjunto do bairro. Também as lojas dos comerciantes não são agrupadas em uma praça, mas são alinhadas em uma ou mais ruas, cobertas ou descobertas, formando bazar" (BENEVOLO, L. A história da cidade. São Paulo: Perspectiva, 2001. p. 226).
texto se refere especificamente:
I. à polis grega, inclusive no que diz respeito à técnica construtiva e sistema de controle.
II. à configuração característica da cidade islâmica.
III. à organização urbana característica da Idade Média.

[...] é preciso notar caráter espontâneo, despreocupado e infinitamente variável da construção e do urbanismo; este caráter depende da escassez dos meios, da raridade dos técnicos especialistas, da falta de uma cultura artística organizada, da urgência das necessidades de defesa e de sobrevivência, mas também de um novo espírito de liberdade e de confiança. As novas instalações se adaptam com segurança ao ambiente natural e entre as ruínas do ambiente construído antigo, não respeitam nenhuma regra preconcebida, seguem com indiferença as formas regulares dos artefatos romanos; enfim, apagam toda diferença entre natureza e geometria" (BENEVOLO, L. história da cidade. São Paulo: Perspectiva, 2001. p. 254).
Pode-se afirmar que a situação descrita:
I. corresponde especificamente à polis grega, inclusive no que diz respeito à técnica construtiva e sistema de controle.
II. diz respeito à urbe romana e, por extensão, à maioria das cidades colonizadas pelos romanos.
III. se refere à retomada da organização urbana característica da Idade Média.