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Pergunta 7 Das práticas da Psicologia, a pericial é a mais antiga, que inaugurou a Psicologia Jurídica pelos laudos psiquiátricos da época de Pinel. Com o passar do tempo, desenvolvemos outras práticas, mas a pericial é de relevância no que diz respeito a subsidiar o juiz em suas decisões. Detendo-nos na explicitação da prática pericial, não é subsídio de trabalho do psicólogo: a. Ter total liberdade no tocante à escolha da técnica com a qual deseja trabalhar. A metodologia utilizada é escolhida conforme a preferência ou orientação técnica do profissional. b. Realização de entrevistas psicológicas com todos os elementos relevantes à questão estudada, envolvendo, na maioria das vezes, os novos companheiros dos cônjuges separados, avós, tios, babás e pessoas envolvidas no cotidiano da criança. c. Utilizar o número de entrevistas necessárias para a compreensão das defesas psicológicas, em um atendimento psicológico de família, com o auxílio opcional de testes e de observação lúdica da criança. d. A perícia descreve o estado atual dos fatos, diferindo na medida pleiteada pelas partes, tais como: guarda de menores, regulamentação de visitas, inquérito policial, danos morais e psicológicos, busca e apreensão. e. No atendimento de um caso de disputa de guarda, é indispensável utilizar as entrevistas psicológicas com os requerentes e requerido, e aplicar testes obrigatórios nos filhos, evitando a intromissão dos outros membros não constituintes da família em questão.
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Cristina Won

anteontem

Respostas

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Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar qual delas não é um subsídio de trabalho do psicólogo na prática pericial: a) Ter total liberdade no tocante à escolha da técnica com a qual deseja trabalhar. A metodologia utilizada é escolhida conforme a preferência ou orientação técnica do profissional. - Essa afirmação é verdadeira, pois o psicólogo tem liberdade para escolher a técnica, mas deve considerar a adequação ao caso. b) Realização de entrevistas psicológicas com todos os elementos relevantes à questão estudada, envolvendo, na maioria das vezes, os novos companheiros dos cônjuges separados, avós, tios, babás e pessoas envolvidas no cotidiano da criança. - Essa prática é comum e relevante na perícia. c) Utilizar o número de entrevistas necessárias para a compreensão das defesas psicológicas, em um atendimento psicológico de família, com o auxílio opcional de testes e de observação lúdica da criança. - Essa abordagem é válida e faz parte do trabalho do psicólogo. d) A perícia descreve o estado atual dos fatos, diferindo na medida pleiteada pelas partes, tais como: guarda de menores, regulamentação de visitas, inquérito policial, danos morais e psicológicos, busca e apreensão. - Essa descrição é correta e faz parte do trabalho pericial. e) No atendimento de um caso de disputa de guarda, é indispensável utilizar as entrevistas psicológicas com os requerentes e requerido, e aplicar testes obrigatórios nos filhos, evitando a intromissão dos outros membros não constituintes da família em questão. - Essa afirmação é problemática, pois a aplicação de testes não é sempre obrigatória e a intromissão de outros membros pode ser relevante dependendo do caso. Dessa forma, a alternativa que não é um subsídio de trabalho do psicólogo é a e).

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