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O acolhimento das pessoas idosas, assim como de todas outras pessoas em situação de violência independentemente da idade, deve ser baseado no atendimento humanizado, livre de preconceito, sem juízo de valor, em ambiente tranquilo que permita uma conversa sigilosa (VILELA, 2008).

Analisando o tema, em específico no caso de pessoas idosas, concluímos estar correto que:
Quando estiver apenas na presença da pessoa idosa, você pode abordar a situação com perguntas abertas que permitam que a pessoa comunique situações suspeitas, como, por exemplo: Como nossos sentimentos de bem-estar e segurança afetam nossa saúde, eu faço aos meus pacientes mais velhos algumas perguntas sobre sua vida cotidiana.
Relembre, pois não necessariamente será uma percepção rápida. Você também deve observar, na consulta ou visita domiciliar, o modo como o cuidador trata o idoso, a presença de um cuidador que aparenta estar cansado ou estressado, pareça se preocupar excessivamente, que responde de modo defensivo/agressivo quando questionado, que trata o idoso como uma criança ou de modo desumano ou o censura por atos tais como incontinência é um indicativo de violência (COELHO; SILVA; LINDNER, 2015).
Em caso de suspeita de situação de violência, procure rapidamente já levantar detalhes da situação, sempre com a presença do cuidador no momento do atendimento para confirmar as informações ditas pela pessoa idosa.
É importante observar, na consulta ou visita domiciliar, o modo como o cuidador trata o idoso, uma conversa rápida já vai identificar se a pessoa tem aptidão ou está propensa a desencadear situações de violência.
Para a anamnese, que deve explorar as histórias clínica, social e familiar, você deve procurar reservar um momento de privacidade para entrevistar o idoso junto com seu cuidador, sempre um na companhia do outro para agilizar o atendimento.
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O acolhimento de pessoas idosas em situações de violência deve ser feito com um atendimento humanizado e sem preconceitos. É importante fazer perguntas abertas que permitam ao idoso expressar suas preocupações e sentimentos. Durante as consultas ou visitas domiciliares, observe como o cuidador trata o idoso, pois comportamentos como defensividade ou agressividade podem indicar problemas. Caso haja suspeita de violência, é essencial levantar detalhes da situação, mas sempre com a presença do cuidador, para confirmar as informações. A anamnese deve ser realizada em um ambiente privado, permitindo que o idoso se sinta seguro para compartilhar sua história. A comunicação clara e respeitosa é fundamental para identificar e abordar possíveis situações de violência.

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No Brasil, em 2004, em consequência da Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências, foi instituída a Rede Nacional de Prevenção da Violência e Promoção da Saúde e os Núcleos de Prevenção de Violências e Promoção da Saúde em estados e municípios. Nesse contexto, conseguir intercalar seus objetivos como ações da articulação inter e intrassetorial na rede de atenção às pessoas em situação de violência é essencial para a mudança de paradigma na atenção
Um desses objetivos é:
Promover a articulação da gestão de conhecimento no desenvolvimento de pesquisas, formulação de indicadores, disseminação de conhecimentos e práticas bem-sucedidas. Perfeito! Os outros objetivos são: implementar a troca de experiências de gestão e formulações de políticas públicas intersetoriais e intrassetoriais; fomentar o intercâmbio das práticas de atenção integral às pessoas, vivendo situações de violência e segmentos populacionais sob risco; intercambiar as formas de participação da sociedade civil, entre outros.
Fomentar o direcionamento de práticas de atenção eficaz e individualizada às pessoas vivendo situações de violência e segmentos populacionais sob risco, sempre manejando o caso conforme os padrões preestabelecidos.
Implementar a troca de experiências de gestão e formulações de políticas públicas intersetoriais e intrassetoriais, mas considerando a autonomia e o trabalho individual especialmente nos casos de atenção à situações de violência.
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