Em uma escola de ensino médio localizada em uma comunidade com presença significativa de estudantes indígenas, a equipe docente identificou que os critérios de avaliação aplicados não consideravam as especificidades culturais e linguísticas desses estudantes. A professora de Língua Portuguesa propôs a criação de um projeto interdisciplinar que valorizasse as narrativas orais e os saberes tradicionais, integrando-os aos conteúdos curriculares. A proposta surgiu da necessidade de romper com práticas avaliativas que reforçam a exclusão e a padronização, desconsiderando os contextos sociais e culturais dos estudantes. A avaliação, nesse sentido, deve ser compreendida como um instrumento de inclusão, capaz de diagnosticar dificuldades, valorizar potencialidades e promover a formação integral. Ao considerar os conhecimentos adquiridos em contextos não formais e as vivências dos estudantes, a escola contribui para a construção de uma educação democrática, crítica e comprometida com os direitos humanos e a diversidade. Fonte: SANTOS, Camila Casteliano Pereira dos. Avaliação, Educação e Sociedade – Aula 2. Curitiba: [s.n.], 2024. Rota_02 3. A medida pedagógica mais coerente com os princípios da avaliação inclusiva e com a formação integral dos estudantes foi A manter os critérios de avaliação uniformes para garantir a equidade entre os estudantes. B utilizar atividades escritas para avaliar os estudantes indígenas. C desenvolver atividades avaliativas que valorizem os saberes tradicionais e a oralidade como formas legítimas de expressão. D utilizar reportagens jornalísticas para avaliar a capacidade de interpretação dos estudantes.v