Na fazenda Bela Vista, a equipe inicia a ordenha sempre com foco na higiene e no bem-estar animal, seguindo uma rotina cuidadosamente padronizada. Antes de qualquer procedimento, o tratador veste uniforme limpo, com botas higienizadas, mãos bem lavadas e unhas cortadas. A sala de ordenha está sempre limpa, seca, bem iluminada e arejada. A cada nova ordenha, é feita uma verificação do equipamento de ordenha, assegurando que tudo esteja higienizado e funcionando corretamente. Os animais são conduzidos com calma ao local. Antes da ordenha, é realizada a limpeza dos tetos com solução antisséptica (pré-dipping). Em seguida, imediatamente, os tetos são secos com papel toalha descartável. O tratador descarta os primeiros jatos de leite em caneca de fundo escuro, observando a presença de grumos ou alterações que possam indicar mastite clínica. Ao término da ordenha, é realizado o pós-dipping, com imersão de cada teto em solução desinfetante, protegendo-os contra infecções, enquanto o esfíncter permanece aberto. O leite coletado é imediatamente filtrado e armazenado em galões. Fonte: TISCHER, Núbia Foguesatto et al. Boas práticas de higiene durante a ordenha. Brazilian Journal of Animal and Environmental Research, 2018. Com base na rotina descrita, assinale a alternativa que apresenta corretamente os erros cometidos na prática de ordenha realizada pela fazenda. a. O erro está no descarte dos primeiros jatos de leite, prática considerada desnecessária na detecção de mastite. b. Os erros foram o uso da caneca de fundo escuro e a secagem dos tetos com papel toalha, pois ambos aumentam o risco de contaminação do leite. c. Os erros foram não aguardar o tempo mínimo de ação do pré-dipping e em não resfriar o leite a 4 °C após a ordenha. d. O erro está em aplicar o pós-dipping após a ordenha, pois ele deve ser feito antes da ordenha para evitar infecções no úbere. e. O erro está no uso de papel toalha descartável, pois o ideal seria usar panos limpos e reutilizáveis para secagem dos tetos.