Ed
há 4 dias
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) se comporta estruturalmente como outras línguas, pois possui gramática, vocabulário e sintaxe próprios. No entanto, existem algumas diferenças em relação às línguas faladas: 1. Modalidade: Libras é uma língua visual-espacial, enquanto as línguas faladas são auditivas. Isso significa que a comunicação em Libras utiliza sinais manuais, expressões faciais e movimentos corporais. 2. Gramática: A estrutura gramatical da Libras é diferente da das línguas orais. Por exemplo, a ordem das palavras pode variar, e a utilização de espaço para indicar sujeitos e objetos é uma característica única. 3. Iconicidade: Muitos sinais em Libras são icônicos, ou seja, têm uma relação visual com o que representam, enquanto as línguas faladas dependem de sons que não têm relação direta com o significado. 4. Cultura: Libras é profundamente ligada à cultura surda, refletindo experiências e valores dessa comunidade, o que pode não ocorrer da mesma forma nas línguas faladas. Essas diferenças são fundamentais para entender a singularidade da Libras e sua importância como língua e identidade cultural da comunidade surda.