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Leia atentamente o trecho abaixo: “[…]. A preocupação em identificar na legislação vigente no país base suficiente para a sustentação dessa nova figura, necessária na jurisprudência, implica certo grau de limitação doutrinária, pois a construção da figura fica limitada pelas regras já existentes e capazes de, por si próprias, gerar direitos subjetivos independentemente da caracterização do esquecimento. Em outras palavras: a figura do direito ao esquecimento nada pode trazer de novo, pois a configuração jurídica deve estar contida em regras previamente estabelecidas, inclusive na Constituição Federal de 1988, quando a internet sequer existia. Estar à toa pode ser melhor que estar à deriva. As contribuições jurisprudenciais, meritórias em inúmeros aspectos, são manifestamente incompletas ao abordar as especificidades de direitos subjetivos ao esquecimento. A vertente da mídia tradicional (REsp 1334097/RJ e REsp 1335153/RJ) trata de informações que voltam a ser veiculadas em momento posterior e, portanto, não abordam o problema da memória digital absoluta e seus potenciais feitos. Para usar uma precisão terminológica, seria preferível, aqui, falar em direito a não ser lembrado […]” (Fonte: COSTA, J. A. F.; MINIUCI, G. Não adianta nem tentar esquecer: um estudo sobre o direito ao esquecimento. Revista Brasileira de Políticas Públicas, Brasília, v. 7, nº 3, 2017 p. 419). Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. No Brasil, o direito ao esquecimento é uma construção jurisprudencial e doutrinária. Trata-se de instituto em pleno desenvolvimento que vem se consolidando no sentido de contrapor a liberdade de imprensa, o direito de informação e o direito à privacidade. PORQUE II. No universo da internet, o direito ao esquecimento vem reafirmando a sua natureza de direito subjetivo a não ver relembrados fatos passados, transformando-os em “notícia nova” para as futuras gerações, e acarretando prejuízos ao seu titular. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposiçõ
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Clovis Silva

ontem

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Vamos analisar as asserções I e II uma a uma: I. No Brasil, o direito ao esquecimento é uma construção jurisprudencial e doutrinária. Trata-se de instituto em pleno desenvolvimento que vem se consolidando no sentido de contrapor a liberdade de imprensa, o direito de informação e o direito à privacidade. - Essa afirmação é verdadeira. O direito ao esquecimento é, de fato, uma construção que está em desenvolvimento no Brasil, buscando equilibrar a liberdade de imprensa e o direito à privacidade. II. No universo da internet, o direito ao esquecimento vem reafirmando a sua natureza de direito subjetivo a não ver relembrados fatos passados, transformando-os em “notícia nova” para as futuras gerações, e acarretando prejuízos ao seu titular. - Essa afirmação também é verdadeira. O direito ao esquecimento na internet busca proteger o indivíduo de informações que podem ser prejudiciais, reafirmando sua natureza de direito subjetivo. Agora, vamos avaliar a relação entre as duas asserções: - A asserção II complementa a I, explicando como o direito ao esquecimento se manifesta no contexto da internet e suas implicações. Portanto, a opção correta é: As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.

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