Para resolver essa questão, precisamos analisar a competência territorial em ações trabalhistas. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a competência para ajuizar ações trabalhistas é, em regra, do local onde o empregado presta serviços, ou seja, onde ocorre a relação de trabalho. No caso apresentado, Luciana trabalha em São Gonçalo, mas decide ajuizar a ação em Itaboraí, que é o seu local de residência. A CLT estabelece que, salvo acordo entre as partes, a competência é do local da prestação de serviços. Vamos analisar as alternativas: a) Reconhecer competência da sede empresarial - Não é correto, pois a sede da empresa não é o local da prestação de serviços. b) Redistribuir ao juízo comum - Não se aplica, pois a questão é sobre competência trabalhista. c) Remeter ao TRT - Não é a solução correta, pois não se trata de um recurso ou questão que envolva o Tribunal Regional do Trabalho. d) Indeferir, pois a competência territorial é do local da prestação dos serviços, salvo acordo das partes - Esta alternativa está correta, pois reflete a regra da CLT. e) Deferir, por prevalecer o domicílio do empregado - Não é correto, pois a regra geral é a do local de prestação de serviços. Portanto, a alternativa correta é: d) Indeferir, pois a competência territorial é do local da prestação dos serviços, salvo acordo das partes.