O sistema processual penal brasileiro é objeto de diferentes classificações por parte dos autores. 1. Sistema Acusatório: Muitos autores defendem que o Brasil adota um sistema acusatório, onde há uma clara separação entre as funções de acusar, defender e julgar. Nesse modelo, o juiz atua de forma imparcial, e as partes têm um papel ativo no processo. 2. Sistema Misto: Outros autores classificam o sistema brasileiro como misto, reconhecendo que, embora haja características do sistema acusatório, também existem elementos do sistema inquisitório, especialmente em algumas fases do processo, como a investigação criminal, onde o juiz pode ter um papel mais ativo. 3. Sistema Inquisitório: Um número menor de autores ainda vê o sistema brasileiro como predominantemente inquisitório, enfatizando a centralidade do juiz na condução do processo e a possibilidade de atuação mais investigativa. Essas classificações refletem a complexidade do sistema processual penal brasileiro e as influências históricas e culturais que moldaram sua estrutura.