O linfoma de Burkitt é um tipo agressivo de linfoma não-Hodgkin que está fortemente associado à infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV). Essa relação é especialmente evidente em pacientes com imunodeficiência, como aqueles com HIV/AIDS, onde o sistema imunológico comprometido não consegue controlar a replicação do EBV, aumentando o risco de desenvolvimento do linfoma. O linfoma de Burkitt é caracterizado por uma rápida proliferação de células B e pode se manifestar em várias partes do corpo, incluindo a mandíbula e o abdômen. A associação com o EBV é um exemplo de como infecções virais podem contribuir para a oncogênese em indivíduos imunocomprometidos.