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ontem
Para responder a essa pergunta, precisamos entender o que a Lei n. 13.245/2016 estabelece em relação ao direito do advogado de assistir seus clientes durante a apuração de infrações e as consequências da inobservância desse direito. De acordo com o Art. 7º, XXI, do Estatuto da OAB, se um cliente for interrogado ou prestar depoimento sem a presença de seu advogado, isso gera uma sanção processual. Analisando as alternativas: A. Nulidade relativa do respectivo interrogatório ou depoimento, devendo ser arguida no momento oportuno. - Essa opção fala sobre nulidade relativa, que pode ser discutida, mas não é a sanção mais severa. B. Inadmissibilidade da prova produzida, com desentranhamento imediato do interrogatório ou depoimento dos autos. - Essa opção sugere que a prova é inadmissível, mas não menciona a nulidade. C. Nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento, o que pode contaminar todos os elementos investigatórios e probatórios deles decorrentes. - Essa opção fala sobre nulidade absoluta, que é uma sanção mais severa e se aplica quando há violação de direitos fundamentais. D. Mera irregularidade administrativa, passível de punição disciplinar para o responsável, mas sem impacto na validade da prova. - Essa opção minimiza a gravidade da situação, o que não se alinha com a proteção dos direitos do cliente. A alternativa correta, que reflete a gravidade da inobservância do direito do advogado de assistir seu cliente, é: C. Nulidade absoluta do respectivo interrogatório ou depoimento, o que pode contaminar todos os elementos investigatórios e probatórios deles decorrentes.