Essa realidade exige uma compreensão mais profunda das dinâmicas que sustentam esses desequilíbrios. Não basta conhecer a renda média — é preciso investigar como os serviços públicos são distribuídos, quem decide onde investir e quais vozes são ouvidas nos processos de planejamento. Essas práticas moldam o cotidiano de milhões e definem quem tem direito a uma vida digna. A agenda 2030 reconhece isso ao vincular esse objetivo a outros, como cidades sustentáveis, qualidade de vida e trabalho decente, demonstrando que a justiça social não é um item isolado, mas o fundamento de todo progresso duradouro.