A tolerância periférica de linfócitos B refere-se a mecanismos que evitam a ativação de linfócitos B que reconhecem antígenos próprios, prevenindo assim respostas autoimunes. A anergia clonal é um exemplo desse mecanismo, onde um linfócito B autoreativo é ativado por um antígeno próprio, mas não recebe os sinais de coestimulação necessários para sua ativação completa, resultando em sua inativação. Analisando as alternativas: A) Um mecanismo de eliminação de linfócitos B autoimunes no timo - Isso se refere à seleção negativa, que ocorre no timo, mas não é a definição de tolerância periférica. B) Um processo de ativação de linfócitos B na medula óssea - Isso não se relaciona com a tolerância periférica, que ocorre fora da medula óssea. C) Um mecanismo de regulação de resposta imune pelos linfócitos T - Embora os linfócitos T possam ajudar na regulação, a definição específica de tolerância periférica de linfócitos B não se resume a isso. D) Um processo de eliminação de antígenos próprios no organismo - Isso não descreve a tolerância periférica, que se concentra na inibição da ativação de linfócitos B autoreativos. E) Um mecanismo de apoptose de linfócitos B autoimunes - Embora a apoptose possa ser um resultado, a definição de tolerância periférica não se limita a isso. A alternativa que melhor se alinha com a definição de tolerância periférica de linfócitos B é a C) Um mecanismo de regulação de resposta imune pelos linfócitos T, pois envolve a interação entre linfócitos B e T na regulação da resposta imune.