Ed
mês passado
Para analisar a situação do paciente, temos um homem de 55 anos com diabetes mellitus, que apresenta uma hemoglobina glicada de 9,5%, indicando um controle glicêmico inadequado, e uma creatinina sérica de 0,8 mg/dL, que está dentro dos limites normais. Vamos avaliar as opções: (A) Suspender os medicamentos orais, iniciar insulina NPH 10 UI subcutânea pela manhã e 20 UI à noite. Monitorar a glicemia pré-prandial, e, quando estiver controlada, medir a glicemia pós-prandial para avaliação da introdução da insulina regular. - Essa opção propõe uma mudança drástica, suspendendo os medicamentos orais, o que pode não ser necessário neste momento. (B) Aumentar a glicazida para 60 mg ao dia, aumentar a metformina para 1 g, 3 vezes ao dia, repetir exames em 1 mês. Iniciar insulina se estiverem alterados; pactuar com o paciente a possibilidade de insulinização no retorno. - Essa opção sugere aumentar as doses dos medicamentos orais, mas o controle glicêmico ainda não está adequado, e pode não ser suficiente. (C) Manter a dose de metformina e glicazida, iniciar insulina NPH 10 UI subcutânea à noite, associada à monitorização glicêmica de jejum. Ajustar 2 a 3 UI a cada 2 a 3 dias, até atingir a meta da glicemia de jejum. - Essa opção parece ser a mais adequada, pois mantém os medicamentos orais e introduz insulina de forma controlada, permitindo um ajuste gradual. (D) Trocar a glicazida por glibenclamida 20 mg por dia, aumentar a metformina para 1 g, 3 vezes ao dia, solicitar novos exames em 1 mês. Pactuar com o paciente a possibilidade de insulinização no retorno. - Essa opção envolve trocar um medicamento por outro, mas não aborda a necessidade imediata de controle glicêmico. Diante da análise, a conduta mais adequada para o seguimento desse caso é a opção (C): Manter a dose de metformina e glicazida, iniciar insulina NPH 10 UI subcutânea à noite, associada à monitorização glicêmica de jejum. Ajustar 2 a 3 UI a cada 2 a 3 dias, até atingir a meta da glicemia de jejum.
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