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ontem
Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta: A) O crime de falsificação de papéis públicos, se praticado por servidor público prevalecendo-se do cargo, é um crime especial impróprio, ao passo que, se praticado por particular, é um crime comum. - Esta afirmativa está correta, pois a falsificação de papéis públicos é considerada um crime especial quando praticado por servidor público. B) O crime de mão própria caracteriza-se por seu caráter personalíssimo, somente o agente pode praticá-lo. Por isso, o crime de auto aborto é um exemplo de crime de mão própria, insuscetível de coautoria ou participação. - Esta afirmativa é incorreta, pois o crime de auto aborto pode ter coautoria ou participação, dependendo das circunstâncias. C) Os crimes plurissubjetivos são aqueles em que há, além do agente, uma pessoa física ou jurídica no polo passivo, ocupando a posição de vítima direta do ilícito penal, ao passo que os crimes unissubjetivos se identificam pela inexistência de vítima identificável. - Esta afirmativa é confusa e não está correta, pois crimes unissubjetivos não se definem pela inexistência de vítima. D) Os crimes omissivos impróprios são aqueles que, embora previstos como consequência de conduta comissiva, podem, eventualmente, serem praticados por omissão. É o caso do delito de omissão de socorro. - Esta afirmativa está correta, pois crimes omissivos impróprios são aqueles que, embora possam ser praticados por omissão, têm uma conduta comissiva prevista. E) Os crimes de perigo abstrato são os delitos que causam efetiva exposição do bem jurídico tutelado a perigo, devendo haver indicação do risco, o qual não pode ser presumido. - Esta afirmativa é incorreta, pois crimes de perigo abstrato não exigem a efetiva exposição do bem jurídico, mas sim a simples possibilidade de perigo. Após a análise, as alternativas A e D estão corretas, mas a A é a mais precisa em relação à classificação dos crimes. Portanto, a resposta correta é: A) O crime de falsificação de papéis públicos, se praticado por servidor público prevalecendo-se do cargo, é um crime especial impróprio, ao passo que, se praticado por particular, é um crime comum.