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ontem
Vamos analisar cada alternativa: a) O “outro” transformado no próprio eu lírico, o que se realiza por meio de uma espécie de fusão de dois seres em um só. Essa alternativa sugere uma fusão, que pode ser uma interpretação válida, mas não necessariamente abrange a complexidade da relação entre o eu lírico e o “outro” nos poemas de Hilda Hilst e Camões. b) A fusão do “outro” com o eu lírico, havendo, nos versos de Hilda Hilst, a afirmação do eu lírico de que odeia a si mesmo. Essa alternativa menciona a fusão, mas a afirmação de ódio a si mesmo pode não ser uma temática comum entre os dois poetas. c) O “outro” que se confunde com o eu lírico, verificando-se, porém, nos versos de Camões, certa resistência do ser amado. Essa alternativa parece capturar a ideia de confusão entre o eu lírico e o “outro”, além de mencionar a resistência, que é uma característica presente na obra de Camões. d) A dissociação entre o “outro” e o eu lírico, porque o ódio ou o amor se produzem no imaginário, sem a realização concreta. Essa alternativa fala de dissociação, o que pode não ser a temática comum entre os dois poetas, que frequentemente exploram a relação entre o eu e o outro. e) O “outro” que se associa ao eu lírico, sendo tratados, nos Textos I e II, respectivamente, o ódio e o amor. Essa alternativa sugere uma associação, mas a menção de ódio e amor pode não ser a melhor representação da temática comum. Após essa análise, a alternativa que parece melhor capturar a temática comum entre os poemas de Hilda Hilst e Camões é a c) O “outro” que se confunde com o eu lírico, verificando-se, porém, nos versos de Camões, certa resistência do ser amado.
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