O positivismo, formulado por Auguste Comte e Émile Durkheim, defendeu o estudo científico da sociedade com base na observação sistemática e na busca de regularidades. Valorizava a objetividade, a mensuração e a neutralidade científica como fundamentos do conhecimento. No Serviço Social, esse paradigma legitimou práticas tecnicistas, voltadas à padronização de procedimentos e à busca por eficácia imediata. A preocupação principal era aplicar técnicas de intervenção com aparência de neutralidade, evitando discussões críticas sobre a sociedade. Esse enfoque, embora tenha conferido legitimidade acadêmica inicial, mostrou limites significativos: ao reduzir a questão social a variáveis empíricas, esvaziou a análise das contradições estruturais e das desigualdades históricas, abrindo espaço para críticas posteriores. ​Fonte: BERTTI, A. C. M. F. et al. Fundamentos Teórico-Filosóficos do Serviço Social. Maringá: Unicesumar, 2023, p. 15–17. Sobre a metodologia positivista, assinale a alternativa correta: Alternativas Alternativa 1: Romper com o tecnicismo ao enfatizar exclusivamente a totalidade social. Alternativa 2: Rejeitar a objetividade científica e priorizar crenças metafísicas e religiosas. Alternativa 3: Sustentar a observação e a mensuração como critérios de cientificidade e neutralidade. Alternativa 4: Priorizar a crítica marxista às relações de produção em detrimento do método empírico. Alternativa 5: Considerar apenas o conhecimento popular como válido para explicar os fenômenos sociais.