As virtudes cardeais - prudência, justiça, fortaleza e temperança - constituem pilares fundamentais da tradição ética ocidental, estabelecendo qualidades de caráter consideradas essenciais para uma vida moralmente excelente. A prudência representa a sabedoria prática que permite discernir a ação correta em cada situação específica. A justiça consiste na disposição constante de dar a cada um o que lhe é devido, respeitando direitos e cumprindo deveres. A fortaleza manifesta-se como coragem para enfrentar dificuldades e perseverar em propósitos nobres, evitando tanto a covardia quanto a temeridade imprudente. A temperança expressa o autodomínio que permite desfrutar dos prazeres legítimos sem cair em excessos prejudiciais, mantendo o equilíbrio entre necessidades corporais e aspirações espirituais. Segundo a tradição das virtudes cardeais, a temperança pode ser definida como: A. A capacidade de integrar harmoniosamente todas as outras virtudes em um sistema moral coerente. B. A disposição constante de dar a cada pessoa exatamente aquilo que lhe é devido por direito C. O autodomínio que permite equilibrar prazeres legítimos sem cair em excessos prejudiciais ao desenvolvimento humano. D. A sabedoria prática necessária para