Enquanto a cerâmica apresenta um comportamento frágil, rompendo abruptamente, os metais têm comportamento dúctil, com empescoçamento após o limite de resistência à tração. Assim, a principal diferença está na disposição à fratura catastrófica, com pouca absorção de energia, para as cerâmicas, as quais quase sempre fraturam antes de qualquer deformação plástica. Assinale a alternativa que contém uma informação INCORRETA. Múltipla Escolha: Uma razão para a dureza e fragilidade desses materiais é a dificuldade do escorregamento ou movimento das discordâncias. Nos cerâmicos cristalinos, para os quais a ligação é predominantemente iônica, há poucos sistemas de escorregamento ao longo dos quais as discordâncias podem se mover. Isso é uma consequência eletricamente carregada dos íons. A extrema fragilidade e dureza das cerâmicas vem da natureza das suas ligações atômicas iônicas e covalentes que constituem ligações mais fortes e rígidas, dificultando o desligamento do plano dos átomos. Nas cerâmicas não cristalinas, a deformação plástica não ocorre pelo movimento das discordâncias, uma vez que não existe uma estrutura atômica regular. Em vez disso, esses materiais deformam-se por escoamento viscoso. Para as cerâmicas, nas quais as ligações são altamente covalentes, o escorregamento também é difícil, e essas são frágeis por três razões: As ligações covalentes são relativamente fracas; Existe um número ilimitado de sistemas de escorregamento; A estrutura das discordâncias é complexa.