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Carlos é pequeno comerciante em uma cidade do interior e mantém há mais de cinco anos a posse direta de um imóvel urbano que utiliza para armazenar mercadorias. Ele nunca adquiriu o imóvel formalmente, mas sempre exerceu a posse com animus domini, pagando tributos, realizando reparos e sendo reconhecido como responsável pelo bem perante a comunidade local. Ocorre que, no mês passado, Antônio, proprietário registral do imóvel, ajuizou ação reivindicatória, sustentando seu direito de propriedade. Enquanto a ação tramitava, João, vizinho do imóvel, derrubou parte do muro lateral e passou a utilizar parte da área para guardar materiais de construção, alegando que o terreno “estava abandonado”. Carlos, sentindo-se prejudicado, procurou orientação jurídica sobre como proteger a sua posse diante da turbação praticada por João, sem confundir sua situação com a discussão sobre propriedade que travava com Antônio. Com base na lei e na jurisprudência, assinale a alternativa correta: ⸻ Alternativas 1️⃣ Apenas o possuidor de boa-fé pode ser protegido contra turbações ou esbulhos, sendo que o possuidor de má-fé não tem nenhuma tutela possessória.
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Vitória abud

há 3 semanas

Respostas

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há 3 semanas

A alternativa apresentada está incorreta. Na verdade, tanto o possuidor de boa-fé quanto o possuidor de má-fé têm proteção possessória, embora em graus diferentes. O possuidor de boa-fé pode reivindicar a proteção contra turbações e esbulhos de forma mais ampla, enquanto o possuidor de má-fé pode ter algumas limitações, mas ainda assim pode buscar a proteção possessória. Portanto, Carlos pode buscar a tutela possessória para proteger sua posse contra a turbação praticada por João, independentemente de sua situação em relação à propriedade do imóvel.

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