Adam Smith, considerado o pai da economia clássica, defendia que o crescimento e o desenvolvimento econômico dependem de alguns fatores fundamentais. Para ele, a economia cresce quando há liberdade econômica, onde indivíduos e empresas podem atuar em busca de seus interesses. A "mão invisível" do mercado, que é a interação entre oferta e demanda, é essencial para alocar recursos de forma eficiente. Embora Smith enfatizasse a importância da liberdade econômica, ele também reconhecia que o Estado tem um papel a desempenhar, especialmente em áreas como a defesa, a justiça e a infraestrutura. No entanto, a intervenção estatal deve ser limitada e focada em criar um ambiente propício para o crescimento, em vez de regular excessivamente a economia. As vantagens comparativas, que se referem à capacidade de um país produzir bens a um custo relativamente menor do que outros, são uma estratégia importante para o comércio internacional e podem ajudar a financiar o crescimento econômico. Portanto, a combinação de liberdade econômica, intervenção estatal mínima e aproveitamento das vantagens comparativas é fundamental para o desenvolvimento econômico segundo a perspectiva de Adam Smith.