A paralisia cerebral (PC) é uma condição neurológica complexa que afeta o movimento e a postura, resultante de uma lesão não progressiva no cérebro em desenvolvimento. A avaliação e a classificação da PC são fundamentais para o planejamento de intervenções adequadas, incluindo a prescrição de atividades motoras e esportivas. Um professor de Educação Física recebe em sua turma um aluno com diagnóstico de paralisia cerebral do tipo diplégica espástica. A avaliação funcional indica que o aluno possui bom controle de tronco e membros superiores, mas apresenta um aumento significativo do tônus muscular e dificuldade de coordenação nos membros inferiores, o que afeta sua marcha e equilíbrio. Com base nesse quadro, qual seria a abordagem mais adequada para a inclusão do aluno nas atividades motoras? A Propor atividades como o arremesso de peso sentado, a bocha adaptada ou o voleibol sentado, que valorizam o uso dos membros superiores e do tronco, mas também incluir, com as devidas adaptações e suportes, atividades que estimulem a mobilidade dos membros inferiores e o equilíbrio.. B Insistir que o aluno realize todas as atividades da mesma forma que os demais colegas, sem nenhuma adaptação, para promover a "superação" de suas dificuldades, conforme o modelo da integração. C Recomendar que o aluno seja dispensado das aulas de Educação Física, uma vez que sua condição o impede de participar da maioria das atividades propostas para a turma. D Limitar a participação do aluno a atividades passivas, como assistir aos colegas ou atuar como marcador de pontos, para garantir sua segurança e evitar o risco de quedas E Focar em atividades que exijam exclusivamente o uso dos membros superiores, excluindo o aluno de qualquer atividade que envolva locomoção ou uso dos membros inferiores para evitar frustrações.