Não. o marco inicial da delação premiada em nossa legislação foi no ano de 1990, através da Lei dos Crimes Hediondos, Lei nº 8.072/906, art. 8.º, par. Único no qual define possibilidade de redução de pena, ao participante de crime em bando ou quadrilha, porém, é na legislação esparsa que a delação é definida conforme o caso especifico.
Posteriormente as Leis 9.034/95, 9.269/96, 9.613/98, 9.807/99 e 11.346/2006, não modificam a essência deste instituto, diferenciando-se apenas alguns requisitos para concessão do prêmio conforme a Natureza do Crime.
Existe uma peculiaridade no Art. 14 da Lei 9807/997, pois atribui a delação premiada a qualquer crime praticado em concursos de agentes, porém essa legislação carece de medidas concretas de segurança.
No Brasil a delação premiada demonstra ser um instrumento de combate a criminalidade, demonstra ser amplo por ser previsto em Leis esparsas e até mesmo poder ser prevista em qualquer crime em concursos de agentes, portanto, não exige arrependimento como na Espanha, tampouco foi feita ao combate de máfias como na Itália.
A Constituição Federal prevê no Art. 5º, inciso XLIII, que os crimes considerados hediondos"serão inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia", portanto, foi necessário a elaboração de norma infraconstitucional para definir quais crimes seriam hediondos.
O professor Nucci ressalva que esse dispositivo se aplica a qualquer crime cometido em bando ou quadrilha, existe somente uma exceção quanto ao crime de extorsão mediante sequestro.
Foi nesta ótica que após dois anos da promulgação Constituição da República de 1988 que a delação passou a vigorar no Brasil em 1990, com o surgimento da Lei 8072/90, que regulamenta os crimes hediondos, onde prevê no Parágrafo Único do Art. 8º a redução da pena de um a dois terços ao participante ou associado de atividade criminosa que denunciar um bando ou uma quadrilha possibilitando seu desmantelamento.
A Lei 9.080/95 surgiu como propósito de unificar e alargar nas Leis nºs 7.492/86, e 8.137/90 dispositivos legais que visavam proteger a atividade estatal de tributar que é indispensável para manutenção do Estado. Nas palavras de Luciano Amaro a Lei 8137/90, revogou as normas anteriores que disciplinavam sonegação tributária e apropriação indébita de tributo.
Ambas as Leis9, que tratam de crimes contra a ordem tributária e contra o sistema financeiro preveem a mesma redação no Art. 25, § 2 da Lei 7492/86 e Art. 16, Parágrafo Único da Lei 8137/90, sendo previsto uma redução de pena de um a dois terços ao coautor ou participe que revelar à autoridade policial ou judicial a trama delituosa através de confissão espontânea que possibilite o desmantelamento da quadrilha.
Fonte: jus brasil
Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Direito.
A delação premiada, também denominada de colaboração premiada, trata-se de um benefício legal concedido a um réu em uma ação penal que aceite colaborar na investigação criminal ou entregar os outros réus.
A delação premiada está regulada para:
Crimes penais;
Crimes hediondos e equiparados,
Organizações criminosas;
Crimes contra o sistema financeiro nacional;
Crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo;
Lavagem de dinheiro;
Proteção a testemunhas;
Infrações contra a ordem econômica;
Drogas e afins.
Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Direito.
A delação premiada, também denominada de colaboração premiada, trata-se de um benefício legal concedido a um réu em uma ação penal que aceite colaborar na investigação criminal ou entregar os outros réus.
A delação premiada está regulada para:
Crimes penais;
Crimes hediondos e equiparados,
Organizações criminosas;
Crimes contra o sistema financeiro nacional;
Crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo;
Lavagem de dinheiro;
Proteção a testemunhas;
Infrações contra a ordem econômica;
Drogas e afins.
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