A minha Resposta para esta pergunta esta certa ou Errada? Podem acrescentar e corrigir.

Sebastião contratou um plano de minutos com a OPERADORA DE TELEFONIA fixa da região em que mora, no Distrito Federal. Ocorre que ao pedir o detalhamento das contas, ficou surpreso com o valor, já que a empresa alegava o consumo de pulsos além da franquia contratada, sem esclarecer o tempo gasto nas ligações excedentes. Sentindo-se lesado, procurou seu advogado para propor uma ação visando anular aquela cobrança, além de exigir o detalhamento do consumo, sob pena de multa. Fundamentou seu pedido na lei distrital 3426/2004, que obriga as concessionárias prestadoras de telefonia o detalhamento sob pena de multa.

d) Suponha que o juiz entenda que a lei é constitucional, poderá então obrigar a empresa a detalhar todas as contas que emitir aos consumidores?

R: Não, estamos diante de uma decisão de controle de constitucionalidade difusa/incidental, só faz coisa julgada entre as partes

A resposta seria diferente caso o caso de Sebastião chegasse ao STF através de um eventual recurso extraordinário? Justifique.

R: Não, o STF também faz controle incidental difuso, diante de RE, e a abstração deste tipo de caso não tem sido adotado no momento pelo STF.

Porém caso o STF decida diferente do juiz, pela inconstitucionalidade da lei, tal decisão nem sequer suspende a execução da sentença do juiz de 1ª vara, até que o senado em obediência ao art. 52 inciso X da CF, decida por suspender a execução de todo em parte da lei decidida definitivamente inconstitucional pelo STF, devido ao princípio da autonomia dos poderes, pois neste caso se a decisão do STF de imediato entrasse em vigor o mesmo estaria legislando ativamente. Contudo caso o STF se depare com reiterados casos poderá emitir sumula vinculante decretando a inconstitucionalidade da lei, sem a necessidade da espera da publicidade do Senado, art. 103-A da CF.