O dolo normativo é adotado pela teoria psicológica normativa da culpabilidade (de base neokantista); integra a culpabilidade e tem como requisitos: a consciência, a vontade e a consciência atual da ilicitude (que é o elemento normativo do dolo).
O dolo natural, adotado pela teoria normativa pura (de base finalista), integra o fato típico e tem como requisitos: a consciência e a vontade; aqui não existe elemento normativo (consciência da ilicitude), que será analisado na culpabilidade.
No dolo eventual, o agente não deseja o resultado, mas assume o risco de produzi-lo, consoante prescreve o art. 18, I do CP. Neste tipo de dolo, o agente prevê o resultado, admite sua ocorrência e, embora não a queira, não deixa de agir, postando-se indiferente ao resultado.
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