De acordo com Marcelo Novelino:
"Não existe um direito público subjetivo à obtenção da naturalização ordinária, pois este é um ato de soberania estatal discricionário do Chefe do Poder Executivo.
Diferentemente, a nacionalidade secundária expressa extraordinária cria direito público subjetivo para o naturalizando. Preenchidos os requisitos exigidos no artigo 12, II, "b", o ato de concessão é vinculado, podendo o interessado impetrar mandado de segurança. Nesta espécie, em virtude da expressão utilizada no dispositivo constitucional (desde que requeiram), preenchidos os requisitos constitucionais, surge o direito público subjetivo à naturalização, finaliza o professor Marcelo Novelino."
Desta forma, no primeiro caso, a naturalização decorre de ato discricionário do Chefe do Executivo.
No segundo, sempre que o estrangeiro de qualquer nacionalidade residir na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal requerer a naturalização, o poder público é obrigado a conceder, visto que é ato vinculado.
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Direito Constitucional I
•Instituto CENES
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