Foi o confisco de valores de poupança realizados pelo então presidente, limitando o valor de saques e retendo o saldo por no mínimo 18 meses, limitando a correção dos valores a 6 % ao ano. O motivo alegado foi o controle da inflação que batia os 80% ao mês àquela altura.
Sequestro de poupança é como ficou popularmente chamado o instituto chamado empréstimo compulsório. Tal instituto fora utilizado pelo governo de Fernando Collor, que "sequestrou" valores que os cidadãos tinham em suas contas com o intuito de conter a inflação, em um plano que levou o nome do presidente.
Os denominados "empréstimos compulsórios" são regulados pelo art. 15 do CTN e 148 da Constituição Federal. Somente a União pode instituí-lo, devendo fazê-lo mediante lei complementar:
a) para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
b) no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, respeitado o princípio da anualidade.
É restituível, uma vez que o ente arrecadador tem o dever de devolver o valor pago ao contribuinte.
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