O potencial de ação é dependente da ativação de canais para sódio (Na +), que se abrem em resposta a variações no potencial de membrana, sendo por isso caracterizados como dependentes de voltagem.
Uma característica das células excitáveis é que uma despolarização (alteração da voltagem transmembrana para valores menos negativos) aumenta a permeabilidade da membrana ao sódio (PNa). Dentro de certo limite, quanto maior a despolarização, maior é o aumento da PNa. De forma semelhante a permeabilidade ao potássio (K + ) também depende do potencial de membrana.
O aumento na probabilidade de abertura devido à despolarização é transiente. Mesmo que a membrana seja mantida despolarizada, a permeabilidade ao íon Na + , ou a probabilidade de abertura dos canais para Na + , cai para seu valor de repouso em poucos milisegundos.
Os canais para Na + apresentam pelo menos três estados conformacionais distintos: repouso (fechado), ativado (aberto) e inativado (não condutor).
O potencial de ação (PA) é caracterizado como um evento elétrico que ocorre em células excitáveis. Este processo desencadeia uma inversão na variação do potencial de membrana da célula.
Normalmente ocorre um acumulo de íons negativos (ânions) na face interna da membrana celular e igual quantidade de íons positivos se acumula na face externa da membrana. Isso leva ao estabelecimento de um potencial de membrana entre os meios intra e extracelulares.
O impulso nervoso se propaga em um único sentido na fibra nervosa. Dendritos sempre conduzem o impulso em direção ao corpo celular. O axônio, por sua vez, conduz o impulso em direção as extremidades, isto é, para longe do corpo celular.
Para que um potencial de ação transmita sinais neurais é necessário que haja uma alteração abrupta na DDP. Enquanto a membrana encontra-se polarizada seu estado é chamado de potencial de repouso. No momento em que chega um potencial de ação podemos ter duas situações distintas:
a) Potencial Excitatório pós-sináptico (PEPS) - Neste caso ocorre a diminuição do potencial de membrana, fazendo com que esta fique extremamente permeável ao íon sódio.
b) Potencial inibitório pós-sináptico (PIPS) – Se ao invés da abertura de canais de Sódio como no PEPS houver a abertura de canais de potássio, esse íon vai se difundir do interior da célula para o exterior. Dessa forma, vai provocar um aumento da DDP fazendo com que as possibilidades de desencadear um potencial de ação diminuam.
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