Alguém tem casos clínicos para exercitar?

Caso clínico de adulto: 

1 CASO - Na primeira semana de estágio na Unidade de Internação, Marina foi designada  para cuidar de um paciente chamado Alfredo, com 65 anos e morador da periferia de Porto Alegre, internado pela manhã. A professora que acompanhava Marina no estágio orientou-a a consultar os dados do paciente no prontuário eletrônico e a estimulou a exercitar a avaliação clínica aprendida na aula da primeira etapa do Processo de Enfermagem. Na admissão do Sr. Alfredo, ele apresentava limitação dos movimentos físicos, como dificuldade para virar-se na cama, para sentar na cadeira, para segurar objetos com a mão direita, e até mesmo para lavar-se e alimentar-se sozinho. Ele dizia estar com dor na cabeça, mas não sabia descrever as características desta dor. Na verificação dos sinais vitais foi identificado que o Sr. Alfredo estava com 150 mmHg de diastólica e 100mmHg de sistólica. Além disto, a esposa informou que ele andava comendo doce escondido e que a sua glicemia estava 160 mg/dl. Ao primeiro contato de Marina com o paciente, este parecia um tanto confuso, inquieto e pouco colaborativo durante a avaliação clínica. A professora orientou que incluísse a esposa, Dona Leda, na coleta dos dados subjetivos, a qual informou que desde a última semana ele queixava-se de falta de ar, dor de cabeça, com períodos de ansiedade e náuseas até o dia anterior quando a filha o trouxe para a Emergência do hospital. Ainda relatou que Alfredo não seguia o tratamento indicado para a hipertensão arterial e para diabetes. Alfredo salientou que o seu maior incômodo vinha sendo ficar em jejum para ‘aguardar o tal exame que nunca chega’. Dona Leda demonstrou-se preocupada, pois ele trabalha como vigilante para complementar a aposentadoria de um salário mínimo. ‘E agora, como vamos viver se ele não puder mais trabalhar? ’ Às 15h30minh, Marina avaliou os sinais vitais do seu Alfredo utilizando inicialmente a técnica palpatória para obter o parâmetro da pressão sistólica e iniciar a verificação da pressão arterial com os materiais necessários, mas não lembrava até quantos mmHg deveria inflar o manômetro. Também percebeu que o manguito ficou frouxo no braço, mas mesmo assim verificou a pressão arterial de 164x96 mmHg, a frequência respiratória de 20 mpm, predominantemente abdominal, pulso de 95 bpm com ritmo irregular, temperatura de 36ºC e dor 5 pulsátil localizada na nuca. Também verificou a glicemia capilar, cujo resultado foi de 245 mg/dl. Retornou ao posto e discutiu com a professora os parâmetros dos sinais vitais e o resultado da glicemia capilar. Na prescrição médica constava Insulina Regular, 8 unidades subcutânea se glicemia capilar entre 200 a 250 mg/dl, hidroclorotiazida 25 mg e enalapril 10 mg por via oral. Após a administração da insulina prescrita, Marina iniciou o preparo do material para o banho do paciente, que estava pedindo insistentemente.

Questões Caso 1
1) Quais os sinais e sintomas que o Sr. Alfredo estava apresentando no momento da internação na unidade, e outros dados relevantes que Marina precisa observar/identificar no paciente e sua família que refletem necessidades a serem trabalhadas pela enfermagem?

2) Quais sinais vitais estão alterados e o que eles podem indicar? Como a dor é avaliada?

3) O que é hipertensão e quais as implicações deste diagnóstico para a condição de saúde do Sr. Alfredo?

4) Sintetize os tipos de tratamento para a hipertensão arterial, incluindo o tratamento não farmacológico.

5) O Sr. Alfredo apresentava limitação dos movimentos em várias atividades de vida diária. Quais os cuidados durante a movimentação do seu Alfredo no leito, na transferência do leito para a cadeira, na sua higiene e alimentação?

6) Na história consta que o seu Alfredo tem diabetes. Quais são os tipos de diabetes existentes e, pela sintomatologia do paciente, qual é o tipo de diabetes que ele apresenta?

7) O Sr. Alfredo tinha prescrição de insulina regular. Quais os tipos de insulina existentes e suas indicações? Descreva os passos (cuidados) no preparo e administração de insulina, justificando-os.

8) Como Marina poderia lidar com a preocupação socioeconômica relatada por Dona Leda?