A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos, nos termos do artigo 61 da CRFB.
Algumas matérias são de iniciativa privativa do Presidente da República.
Via de regra, a discussão e votação dos projetos de lei são iniciados na Câmara dos Deputados.
Após a aprovação pela primeira casa, o projeto de lei é revisto pela outra casa (em regra, o Senado).
Se houver emendas, o projeto retorna para a casa iniciadora (parágrafo 1º do artigo 65 da CRFB).
O projeto de lei que passa pela primeira casa e é revisto pela outra, será enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar (art. 65 da CRFB).
A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará. Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto (art. 66 da CRFB).
O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores. Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da República.
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