O organismo possui uma reserva limitada de ATP. Dessa forma, faz-se necessário a existência de mecanismos que sejam capazes de ressintetizar continuamente essa molécula altamente energética para que o organismo possa manter seus trabalhos biológicos (contração, e transporte químico).
Esses mecanismos de ressinteze continuada de ATP são denominados “Vias Energéticas” e o principal objetivo de um educador físico ao treinar um determinado indivíduo é desenvolver a capacidade com que esse indivíduo ressintetiza ATP por uma ou mais dessas vias, tornando-as mais eficientes por meio dos estímulos e estratégias de treinamento.
Portanto, temos as aseguintes vias energéticas:
1. SISTEMA ATP-CP (do fosfagênio) ou Anaeróbio Alático
Esse sistema representa a fonte de energia disponível mais rápida do ATP para ser usado pelo músculo, porque esse processo de geração de energia requer poucas reações químicas, não requer oxigênio e o ATP e o PC estão armazenados e disponíveis no músculo.
2. GLICÓLISE ANAERÓBIA OU SISTEMA ANAERÓBIO LÁTICO
À medida que o exercício explosivo progride para 60 segundos de duração e que ocorre uma ligeira redução no rendimento de potência, a maior parte da energia ainda terá origem nas vias metabólicas. Entretanto, essas reações metabólicas envolvem também o sistema de energia em curto prazo da glicólise, com o subseqüente acúmulo de lactato.
3. SISTEMA AERÓBIO OU OXIDATIVO
À medida que a intensidade do exercício diminui e a duração é prolongada para 2 a 4 minutos, a dependência da energia proeminente dos fosfagênios intramusculares e da glicólise anaeróbica diminui e a produção aeróbia de ATP torna-se cada vez mais importante.
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