Na verdade é matéria do segundo.
Sim, companheiro. Chama-se preclusão pro judicato
"O juiz que atua na relação processual também pode sofrer limitação para a prática de determinados atos decisórios. Assim, do mesmo modo como às partes é vedado, após a ocorrência da preclusão, objetivar a mudança do conteúdo decisório ou a prática de determinados atos processuais, também é defeso ao Juiz retratar-se tardiamente ou modificar a substância do que fora decidido. Isso ocorre porque os efeitos da preclusão também atingem os poderes do Juiz, o qual, em regra, não pode decidir novamente questões já resolvidas, consoante a chamada “preclusão pro judicato” (Artigo 471 do Código de Processo Civil)".
http://www.trigueirofontes.com.br/artigo.php?idArtigo=24
O processo desenvolve-se com participação ativa das partes e do juiz. Então, mesmo que o juiz tenha indeferido a produção de prova pericial solicitada, por exemplo por uma das partes e, posteriormente, perceba a necessidade da produção daquela, poderá revisar a decisão, e determinar a prova pericial, não havendo a preclusão para o juiz nesse caso. Isso porque o juiz tem dever do Estado-juiz de aplicar a Lei ao caso concreto, buscando solucionar o conflito com justiça.
Mas há também a questão do término do ofício jurisdicional, que é após a sentença, pois esta, após prolatada, não pode ser modificada pelo juiz sem solicitação das partes através de recurso ou embargos.
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