como se explica a proteçao ao desenvolvimento de um lado e uma alta carga de tributos do outro? mesmo com alguns privilégios das empresas escritas no simples ainda há muita burocracia
O grande problema dos tributos, não é a alta carga, e sim a ineficiência dos serviços prestados nos quais são usados os tributos.
Para se defender, as microempresas (não só microempresas, pessoas físicas e jurídicas em geral) atuais, acabam por tangenciar-se da legalidade e não declarar de forma correta os seus bens, com fim de reduzir o gasto tributário no final do mês. Então eu digo que os dois lados estão errados...
O fomento das microempresas está diretamente ligado ao objetivo fundamental da República Federativa do Brasil inscrito no artigo 03º da Constituição da República de garantir o desenvolvimento nacional. Ou seja, trata-se de obrigação constitucional ações do Estado para o desenvolvimento nacional, estanto as Micro e Pequenas Empresas no cerne de tal objetivo.
O regime diferenciado para tais empresas está disposto na alínea D do inciso III do artigo 146 da Constituição.
Como se sabe, as Micro e Pequenas Empresas são a maioria na realidade brasileira, sendo responsáveis por grande parte dos empregos gerados, bem como de parcela considerável do PIB. Desse modo, cabe ao Estado brasileiro fomentar e incentivar o desenvolvimento e crescimento de tais empresas.
O regime do SIMPLES Nacional, instituído pela Lei Complementar nº 123, buscou simplificar o regime tributário e burocrático para as Micro e Pequenas Empresas. A carga tributária é bem mais reduzida e simplificada para tais empresas, se comparármos com as empresas optantes por outros regimes tributários.
As burocracias continuam a ser um gargalo para os empreendedors, todavia, houve um grande avanço se compararmos com o passado. Além disso, tem-se surgido novas iniciativas governamentais, como o Inova Simples e a MP da Liberdade Econômica, para se desburocratizar a vida do empresário.
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