Em que diferem a ativação de linfocito e macrofago?

O macrófago é uma celula da imunidade inata, para ativá-la basta ter algum patógeno. Já a ativação dos linfócitos, como é da resposta imune adaptativa, precisa-se das celulas apresentadoras de antígenos (APC), para que os linfócitos se ativem e assim reajam na resposta imune.

A ativação dos linfócitos T e B ocorre através de uma série de processos nos quais, além dos linfócitos, as células apresentadoras de antígenos e os antígenos têm um papel. As citocinas também participam desse importante processo da resposta imune adaptativa . Eles fazem isso aumentando a ativação dos linfócitos T e B.

Dois sinais diferentes são necessários para a ativação dos linfócitos T e sua entrada na fase G1 do ciclo celular. O primeiro sinal vem da interação com o antígeno, e o outro é um sinal co-estimulador. A citocina IL2 é secretada como consequência desta estimulação. Isto permite a proliferação e diferenciação de linfócitos T nos seguintes subtipos celulares de linfócitos T auxiliares CD4 + (T helper) : linfócitos Th1 ( T helper 1 ) e linfócitos Th2 ( T helper 2 ). Ambas as populações de linfócitos produzem diferentes conjuntos de citocinas.

Eles estão relacionados com a activação e diferenciação dos linfócitos B . Os linfócitos Th2 reconhecem o antígeno localizado na superfície dos linfócitos B, juntamente com as moléculas SLA-II , e então induzem a expansão clonal das células B e, consequentemente, sua diferenciação em células plasmáticas, que produzem anticorpos . Os Th 2 também participam da ativação dos eosinófilos .