QUAL A DIFERENÇA ENTRE ELES? EU SEI QUE SAO EM RELAÇÃO A DIFERENCIAÇÃO CELULAR, MAS QUAL A DIFERENÇA ENTRE ESSES TERMOS?
1- Displasia: Displasia, no contexto da saúde, é um termo generalista utilizado para designar a ocorrência de anomalias relacionadas ao desenvolvimento de um órgão ou tecido, intimamente relacionadas a leitura do código genético. Ocorre em todos animais, inclusive em humanos. Também se refere ao local que cresceu anormalmente e pode se tornar um tumor maligno. Lesão celular reversível desencadeada por irritantes crônicos. Sua alteração pode acontecer na forma, tamanho ou organização de um determinado tecido ou epitélio, podendo variar em três níveis: grave, moderado e leve.
2- Metaplasia: Diferenciação de células do tecido para outras células semelhantes, ou seja, da mesma linhagem. Envolve divisão e diferenciação celular.
3- Neoplasia: grupo de alterações genéticas que resultam no crescimento desordenado e excessivo de células anormais. O crescimento desordenado ocorre mesmo após a cessação do estímulo. Se classificam em Benigna (crescimento expansivo, mitoses típicas, velocidade de crescimento lenta, boa diferenciação celular, com necrose pouco frequente, não é invasivo e não há metástase. Pode progredir para neoplasia maligna) e Maligna (crescimento infiltrativo, mitoses atípicas, velocidade de crescimento rápida, necrose muito frequente, e invasivo e ocorre metástase).
No organismo, verificam-se formas de crescimento celular controladas e não controladas. A hiperplasia, a metaplasia e a displasia são exemplos de crescimento controlado, enquanto que as neoplasias correspondem às formas de crescimento não controladas e são denominadas, na prática, de "tumores". A primeira dificuldade que se enfrenta no estudo das neoplasias é a sua definição, pois ela se baseia na morfologia e na biologia do processo tumoral. Com a evolução do conhecimento, modifica-se a definição. A mais aceita atualmente é: "Neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o hospedeiro" (Pérez-Tamayo, 1987; Robbins, 1984).
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