Ao estudar dinheiro e tempo (variáveis do estudo da matemática financeira), podemos expandir nossa reflexão diante da situação macroeconômica.
No que se refere à remuneração do dinheiro no tempo - juros - temos, no âmbito jurídico brasileiro, a polêmica do anatocismo. Trata-se da prática consistente na capitalização de juros, conhecida também como "contagem de juros sobre juros".
O anatocismo configura prática abusiva, porém muito comum nos contratos de financiamento com instituições financeiras.
Conforme pronunciamento do Ministro do STF Marco Aurélio Mello, "As taxas de juros que estão sendo praticadas, hoje, no Brasil, são taxas que nenhum empresário é capaz de suportar. Nós sabemos que o fenômeno que se denomina de ciranda financeira é que é a tônica hoje do mercado financeiro, engordando os lucros dos que emprestam dinheiro e empobrecendo a força do trabalho e do capital produtivo".
Nesse sentido, imagine-se diante da possibilidade de emprestar, para outra pessoa física R$ 50 mil reais. Esse repasse de recursos se dará por meio da atualização monetária pelo Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), juros remuneratórios de 12% ao ano e automóvel como garantia para o negoci
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