Na obrigação de dar coisa incerta ou obrigações genéricas, teremos indicação da coisa que será objeto da obrigação apenas pelo gênero e pela quantidade, não se estabelecendo a qualidade, ou seja, não se especificando qual será a coisa em si, mas apenas indicando elementos mínimos suficientes para se determinar, futuramente, na chamada concentração, a coisa que será dada, quando a obrigação se torna de dar coisa certa (arts. 243 e 245, do CC):
"Art. 243. A coisa incerta será indicada, ao menos, pelo gênero e pela quantidade.
[...]
Art. 245. Cientificado da escolha o credor, vigorará o disposto na Seção antecedente."
Nas obrigações alternativas, teremos duas ou mais obrigações, se desobrigando o devedor com o pagamento de qualquer delas (dar/fazer isso OU aquilo OU aquilo outro). Aqui temos a primeira diferença: a obrigação alternativa pode ser de dar ou fazer.
Ademais, as obrigações alternativas podem ser certas e/ou incertas.
Em regra, quem escolhe é o devedor, mas o contrário pode ser convencionado.
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