Ao discutir a utilidade da Filosofia, Chauí (2003, 19) faz diversas afirmativas. Observe as frases abaixo:
I - Em nossa cultura e em nossa sociedade, costumamos considerar que alguma coisa só tem o direito de existir se tiver alguma finalidade prática muito visível e de utilidade imediata.
II - Ninguem pergunta "Para que as ciências?", pois todo mundo imagina ver a utilidade das ciências nos produtos da técnica.
III - Todo mundo imagina ver a utilidade das artes, tanto por causa da compra e venda das obras de arte, como porque nossa cultura vê os artistas como gênios iluminados que merecem ser valorizados.
IV - O trabalho das ciências pressupõe, como condição, o trabalho da filosofia, mesmo que o cientista não seja filósofo.
Segundo a autora, estão corretas:
I. Certamente na minha, na tua e na nossa sociedade temos nos interessado mais com as coisas passageiras. Vivemos num mundo onde valorimos mais os bens materiais palpáveis do que os bens invisíveis como é o caso do conhecimento, da ciência. Muitos querem ter boa vida sem primeiro estudar.
II. É verídico que ninguém pergunta "Para que ciência" e muito menos perguntam para quê Filosofia. Decerto, a Filosofia é vista e dita como uma ciência sem valor. Nos esquecemos que a Filosofia é a mãe de todas as ciências e todos os problemas tanto filosóficos como antropológicos fazem parte da filosofia.
IV. Podemos indicar aqui a ignorância como o factor mãe que nos leva a categorizar à toadamente a ver a pessoa do gêneo como alguém iluminado e que merece maior respeito e referência. Nos esquecemos que o homem não nasce sábio. Ele tornar-se sábio.
V. Sim, toda e qualquer ciência passa pela reflexão. Filosofia é reflexão. Logo o ciêntisata para trazer algo na realidade primeiro passa pela reflexão. Já afirmei na II pergunta que a Filosofia é a Mãe de todas as ciência. Deva se compreender isso para melhor comprendermos todas as ciênias vindas dela.
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