Quasi são?
1) Enquanto a anulação desfaz um ato administrativo por razões de ilegalidade, a revogação extingue um ato válido pois este deixou de ser oportuno/conveniente.
2) A anulação, por atingir o ato em sua origem, tem efeito ex tunc, ou seja, retroage a data em que este foi emitido; enquanto a revogação tem efeito ex nunc, ou seja, não produzirá mais efeitos a partir do momento em que for decretada, não sendo atingidos os acontecimentos passados.
3) A anulação pode ser feita pela Administração Pública com base no seu poder de autotutela (súmula 346 e 473/STF) ou pelo Poder Judiciário mediante provocação dos interessados. A revogação só poderá ser feita pela Administração Pública.
4) A Administração tem o dever (poder vinculado), de anular o ato quando este for feito de forma ilegal, a não ser que esta anulação cause mais prejuízos do que a manutenção do ato ilegal. A revogação, como um ato discricionário, deve ser feita nos limites em que a lei permite.
5) A competência para anular atos adimistrativos é da Administração ou do Poder Judiciário; enquanto o ato administrativo tem que ser revogado por aquele que o praticou.
ANULAÇÃO |
REVOGAÇÃO |
vícios de legalidade / legitimidade do ato administrativo |
razões de conveniência e oportunidade |
ato vinculado |
ato discricionário |
efeito ex tunc |
efeito ex nunc |
pode ser determinada pela Administração Pública ou pelo Poder Judiciário |
somente a Administração Pública pode revogar atos administrativos |
todo ato com vício de legalidade deve ser anulado, respeitado o prazo decadencial de 5 anos para anulação (art. 54, Lei 9784/99) |
Há atos administrativos que não podem ser revogados: atos consumados; atos que geram direito adquirido; atos vinculados; atos enunciativos; atos de controle; atos complexos; atos que a lei considera irrevogáveis |
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Direito Administrativo IV
•IESA
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